Caros membros da diretoria
Devido a total minguância e desinteresse por parte de alguns dos membros da diretoria, a sextalização foi um fracasso retumbante. Por isso, temendo o fim da tão bela tradição brasileira que é o quintão, proponho aqui a requintalização do quintão de sexta, transformando em quintão de sexta de quinta (mas não no sentido do quintão ser de quinta).
Acredito que, no fundo de nossas almas, todos os membros de tão refinada confraria sabemos (silepse é tão legal) que é o melhor curso de ação, para manter assim a unidade de nosso grupo, e voltar a elevar nosso estado etilico ao infinito. Nas quintas feiras, independente de chover ou fazer sol (lua no caso), todos os membros se faziam presentes. Agora, com a sextalização, cada membro acaba tendo sua própria agenda na sexta, desprestigiando assim nosso querido evento etilico e social.
Portanto, convoco todos os membros desta confraria para já nexta quinta-feira, nos reunirmos a nivel etílico (ou melhor, em termos de álcool, para usar o português correto que o poeta Zé da Luz tanto prezava) e discutirmos a requintalização.
Se estivesse bêbado, faria até uma poesia a respeito disso.
Gladiador
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Poesia do Bêbado Roubado
Poesia escrita pela minha pessoa devidamente embriagada, logo mal rimada e meio sem sentido (não que minha embriaguez sirva de desculpa para o fato de eu provavelmente ser um poeta ruim mesmo). Esta obra prima da poesia brasileira foi escrita pela minha pessoa entre 6 e 7 da manhã do último quintão de sexta (provavelmente último mesmo).
Poesia do Bêbado Roubado
Ladrão estranho
Qual não é?
Qual que no sinal de perigo
não dá no pé?
Abre o para brisa
Tudo que é meu alisa
mas na pressa vivida
não teme pela própria?
pra que correr?
se ninguém espreita?
procura no porta luva
procura no porta mala.
mas na saída não porta nada.
Ladrão aguniado
como diz o bom amazonês.
procurou no meu carro
porque não no de outro freguês?
Por que o meu não tem alarme?
Por que o meu é de burguês?
Tantos outros haviam
Mas era a minha vez
O que levaria desta vez?
procurou no porta luvas
ignorou todos os CDs
tentou levar o rádio
Mas não era desta vez
Aproveitando de nossa embriaguez
foi lá e tchaks
arranca tudo
deixou sem borracha
procura tudo
rouba nada
Meu carro era seguro
como faria para entrar?
o para brisa arrancar
para assim poder entrar
me parecia muito obscuro
Menos mal o que me aconteceu
pela aguniadice do safado
que ao entrar no meu carro
ao agir, tão aguniado
O que de valor não percebeu
Levou meu tenis de malhar
Meu, que nem gostava de ir lá.
só esperava uma desculpa
Para relaxar
e assim, "sedentariar"
Que poeta medíocre
inventa palavras para rimar?
Só aquele que bebado,
tenta um roubo justificar
e usa rimas pobres
para não entregar
seu estado etílico
que o deixa tão prolífico
enquanto não tem o que falar
Porém quando menos esperava
que surpresa!
meu carro assobiava.
era o vento que batia
no limpador de para brisa
Que para brisa ele limpava?
Pois por isso assobiava
Na volta à casa
na vida pensava
e via que poético era
ouvir tal barulho
e que no escuro
em tal estado sereno
apenas porque o ladrão
figura danosa
até mesmo odiosa
em sua aguniação
Não me causou maior danos
viu muitos panos
mas na hora decisiva
com medo dos donos
levou apenas os tenis de corrida
Interessante correr
com o vento batendo
forte revigorante
direto nas ventas
mas mesmo assim
acabarei colando
o para brisas no chassis
Poesia do Bêbado Roubado
Ladrão estranho
Qual não é?
Qual que no sinal de perigo
não dá no pé?
Abre o para brisa
Tudo que é meu alisa
mas na pressa vivida
não teme pela própria?
pra que correr?
se ninguém espreita?
procura no porta luva
procura no porta mala.
mas na saída não porta nada.
Ladrão aguniado
como diz o bom amazonês.
procurou no meu carro
porque não no de outro freguês?
Por que o meu não tem alarme?
Por que o meu é de burguês?
Tantos outros haviam
Mas era a minha vez
O que levaria desta vez?
procurou no porta luvas
ignorou todos os CDs
tentou levar o rádio
Mas não era desta vez
Aproveitando de nossa embriaguez
foi lá e tchaks
arranca tudo
deixou sem borracha
procura tudo
rouba nada
Meu carro era seguro
como faria para entrar?
o para brisa arrancar
para assim poder entrar
me parecia muito obscuro
Menos mal o que me aconteceu
pela aguniadice do safado
que ao entrar no meu carro
ao agir, tão aguniado
O que de valor não percebeu
Levou meu tenis de malhar
Meu, que nem gostava de ir lá.
só esperava uma desculpa
Para relaxar
e assim, "sedentariar"
Que poeta medíocre
inventa palavras para rimar?
Só aquele que bebado,
tenta um roubo justificar
e usa rimas pobres
para não entregar
seu estado etílico
que o deixa tão prolífico
enquanto não tem o que falar
Porém quando menos esperava
que surpresa!
meu carro assobiava.
era o vento que batia
no limpador de para brisa
Que para brisa ele limpava?
Pois por isso assobiava
Na volta à casa
na vida pensava
e via que poético era
ouvir tal barulho
e que no escuro
em tal estado sereno
apenas porque o ladrão
figura danosa
até mesmo odiosa
em sua aguniação
Não me causou maior danos
viu muitos panos
mas na hora decisiva
com medo dos donos
levou apenas os tenis de corrida
Interessante correr
com o vento batendo
forte revigorante
direto nas ventas
mas mesmo assim
acabarei colando
o para brisas no chassis
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Antes da Quarta-Feira
Eis que chega o carnaval
e eis que o confete voa
me embalo pela menina tola
me acendo pela menina a toa
Eis que chega o novo ano
e eis que o tambor entoa
me perco no meio da massa
me lembro que a vida é boa
Carnaval dos anos passam
Carnaval de puro ardor
Essa festa é suor e lágrimas
Que nos permite ser quem for
Carnaval dos bons amigos
Carnaval de cerveja e mulher
Seja a nêga ou a namorada
Mas seja bom por ser de amor
e eis que o confete voa
me embalo pela menina tola
me acendo pela menina a toa
Eis que chega o novo ano
e eis que o tambor entoa
me perco no meio da massa
me lembro que a vida é boa
Carnaval dos anos passam
Carnaval de puro ardor
Essa festa é suor e lágrimas
Que nos permite ser quem for
Carnaval dos bons amigos
Carnaval de cerveja e mulher
Seja a nêga ou a namorada
Mas seja bom por ser de amor
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